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Chegou aquela época do ano em que é obrigatório estruturar os nossos objetivos a pensar no futuro, assim como naquilo que este, à partida, nos reserva.

Depois de um período pós-pandémico atípico, o ano de 2022 veio a revelar-se enriquecedor, uma vez que fomos forçados a uma reinvenção do digital criando disrupção relativamente à forma como os cidadãos procuram os serviços autárquicos.

Considerando as metas desejáveis numa administração pública moderna e eficaz, destacamos as 10 metas que se nos afiguram fulcrais na continuação do projeto de modernização das autarquias:

• Simplificação

A simplificação, no sentido de melhorar a relação de proximidade com o cidadão, descomplicando procedimentos e sempre tendo em vista a informatização dos mesmos. A simplificação tornará assim mais fácil, rápido e transparente o acesso à informação, facilitando a vida dos cidadãos que recorrem aos serviços autárquicos.

• Inovação

A prestação de um serviço público de excelência, pressupõe estar atento ao surgimento de mecanismos mais avançados e a consequente adoção e adaptação. Neste sentido as autarquias têm vindo a inovar, quebrando o estabelecido, procurando um cumprimento da lei cada vez mais atempado e agilizando o serviço prestado.

• Transparência

A transparência na Administração Pública é inseparável do direito à informação, assim como da necessidade de fornecer conhecimento sobre as diferentes atividades administrativas. A promoção do acesso à informação pública é essencial numa autarquia, uma vez que promove a transparência e proximidade como os cidadãos que a ela recorrem. Desta forma a informação fornecida e interação estabelecida, é clara, assertiva e eficaz como meio de divulgação da atividade autárquica.

Ler artigo: Garantir a transparência na participação é crucial na relação entre cidadãos e entidades públicas. Saiba como!

• Comunicação

A comunicação é um dos pontos essenciais para o bem-estar da comunidade. Permite aos cidadãos estarem ao corrente da atividade autárquica, conhecer o porquê dos investimentos e a forma como aqueles podem interagir com a sua autarquia. Comunicar é fornecer conhecimento. E conhecimento é o que permite às sociedades serem mais avançadas e modernas no uso do digital.

Saiba mais: A sua comunicação online toma vitaminas?

• Participação

O cidadão mais informado tende a estar mais envolvido na sua comunidade e a criar mais raízes. Requer um trabalho contínuo fazer o cidadão participar ativamente na vida do seu município. Esta relação permite o crescimento, a valorização e a discussão sobre melhores práticas e políticas que permitem uma sociedade mais moderna. A participação ativa e informada dos cidadãos é um aspeto fundamental no desenvolvimento da democracia.

Reveja o artigo: Um OP campeão: saiba como ter um com estas 8 dicas!

• Proximidade

No exercício do poder local, é necessário um conhecimento profundo da realidade da região, das pessoas, hábitos e dinâmicas. Apenas, com este conhecimento é possível a correta definição de programas e estratégias de governação local, adequadas à realidade de cada autarquia. Auscultar e ter canais de proximidade com o cidadão independentes de onde este está fisicamente é uma necessidade cada vez mais premente.

• Comprometimento

Os órgãos de gestão têm o compromisso de zelar pelo interesse público do território onde se inserem. Esse compromisso deverá ser extensível a toda a estrutura orgânica da autarquia, tendo como base o desenvolvimento da região. A envolvência dos cidadãos na definição de compromissos garante a base para um desenvolvimento sustentável.

• Digitalização

A transição e adaptação do tradicional para o digital é atualmente um ponto sem retorno. Processos não digitalizados tornar-se-ão obsoletos, uma vez que a própria legislação assim o tem vindo a impor. Contudo repetir em digital o que se fazia em papel é desaproveitar as vantagens do mesmo. Opte por uma estratégia “zero based”.

Saiba mais sobre o assunto: Desmaterialização: 3 conselhos incríveis e 1 bónus!

• Acessibilidade

As boas práticas de acessibilidade na internet, seja em portais ou em apps, significa tornar todos os conteúdos e funcionalidades acessíveis por todos os utilizadores. Esta funcionalidade não deverá ser apenas porque são obrigatórias por lei ou para manter um selo de usabilidade e acessibilidade, mas sim considerando as políticas de inclusão que estão hoje na ordem do dia. Uma sociedade inclusiva é uma sociedade mais democrática.

Ler artigo: Acessibilidade: um bicho que não tem 7 cabeças!

• Sustentabilidade

A sustentabilidade pressupõe o desenvolvimento económico e social assegurando a preservação do ambiente e dos recursos naturais. Atualmente as organizações públicas adotam políticas de sustentabilidade, para as quais muito contribui a digitalização de processos. Menos impressões, menos papel, o binómio associado não só ao desenvolvimento tecnológico, mas também às políticas de preservação do ambiente.

Com desejos de um ótimo ano de 2023, deixamos as 10 metas que se nos afiguram importantes.

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Por uma sociedade melhor, mais evoluída e interligada!

Promovemos a cidadania!