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4 motivos para organizar a sua comunidade de 4 patas

O bem-estar dos animais nem sempre aparece como uma das primeiras prioridades na política local, mas porque não ser? Temas como saúde, educação e transportes têm, obviamente, muito mais peso na gestão pública, mas não são (nem podem ser) os únicos.
Afinal, se o trabalho de um município é de e para os cidadãos, porque não atender às necessidades que envolvem os patudos que são a companhia dos cidadãos?
Assim, nada mais justo do que eles também usufruírem dos seus direitos, com todo o cuidado e respeito.
Sabemos que as tecnologias estão aqui para trabalhar a nosso favor, e isso inclui a participação nos cuidados com os animais também. É vital que as autarquias repensem de forma digital a gestão dos seus Centros de Recolha Oficial (CRO).
Focando-nos nos cães e gatos, questionamos: Será que a sua autarquia está preparada para gerir um CRO virtualmente?
Sim, é possível!
Ainda não está convencido? Deixamos 4 razões para que a sua autarquia o faça.
1. Modernizar a gestão pública
Já não é uma tendência, mas sim uma exigência.
Cada vez mais autarquias encaram a modernização administrativa como algo que deve ser posto em prática… ontem!
Os benefícios são inúmeros, tanto para os técnicos quanto para o próprio cidadão.
Os Centros de Recolha Oficiais devem ser uma das áreas a modernizar, substituindo o excel por bases de dados, e anúncios manuais no Facebook por processos automáticos.
Mas só isto basta? Ou é preciso ter cuidado a registar as entradas e saídas, cada ação realizada em cada animal, ou os custos envolvidos durante a permanência dos animais?
Ainda assim, é de se realçar que a modernização da gestão pública requer mais do que ter plataformas online. É necessário fomentar o espírito de aprendizagem digital dos processos em prol de facilitar a execução dos trabalhos do quotidiano.
2. Centralizar a informação
É muito fácil perder-se em uma grande quantidade de dados e documentos. A modernização da administração pública veio facilitar (e muito!) o trabalho realizado dentro das autarquias.
A grande vantagem em centralizar toda a informação em um único canal é o controle e automatismos que proporciona.
Para tomar decisões importantes, é preciso fundamentar todos os aspetos dessa escolha, e isso só é possível com acesso a todos os dados disponíveis. O tempo do “achómetro” já terminou. A gestão moderna baseia-se em evidências e dados.
Desde a rastreabilidade dos animais – extremamente importante para solucionar problemas legais – até registos estatísticos de atividades realizadas – de tratamentos médicos, aos custos de manutenção das instalações. Estes são alguns dos exemplos de como devemos basear a gestão.
Digitalizar e automatizar estas tarefas possibilita aos colaboradores dos municípios mais autonomia e praticidade nas suas tarefas diárias. Sem falar nos resultados positivos aos olhos dos cidadãos.
3. Aproximar os cidadãos
Não há como negar esta premissa: os trabalhos realizados pelas autarquias são de e para os cidadãos. As pessoas querem fazer parte das ações tomadas pelo seu município, querem se sentir incluídos nas decisões – e os animais é uma forma que toca o coração de muitos.
Relativamente aos cuidados de cães e gatos que vivem soltos pelo município não poderia ser diferente. Há pessoas mais sensíveis a situação de abandono dos animais, e que buscam de várias formas ajudar os patudos a terem mais qualidade de vida.
É uma boa prática comum os Centros de Recolha Oficial ajudarem estas pessoas a dar melhores condições aos animais, seja via programas de voluntariado ou através da relação com associações locais. Tais iniciativas devem ser reforçadas ao longo do ano, bem como em projetos específicos (ex.: campanhas de castração).
Envolva a comunidade aproveitando ainda outras iniciativas como Orçamentos Participativos ou registo de ocorrências.
Sabia que uma das principais tipologias de projetos nos Orçamentos Participativos a nível nacional é os animais? "Dog park“, “chuveiro para animais” ou “casas para gatos” são alguns dos exemplos ganhadores.
O registo de ocorrências é de extrema utilidade para os cidadãos reportarem animais vadios que estejam a perturbar a via pública ou mesmo os cadáveres.
Afinal, fomentar mais participação dos cidadãos em causas como estas, não só faz bem à saúde da cidadania local, como também alimenta a esperança de muitos patudos a terem uma vida melhor, com mais carinho e cuidado.
4. Impulsionar a adoção
Adotar um animal é valorizar a vida. É um ato caridoso e sustentável, que desperta o melhor de nós, como sendo de responsabilidade, compromisso e compaixão.
Atualmente, existem milhões de animais em situação de abandono ou então que apenas vivem na rua. Ao adotar é possível reduzir estas estatísticas, e por consequência criar vagas nos centros de recolha ou nas associações de proteção dos animais para aqueles que mais precisam.
Este ato solidário agora tornou-se muito mais simples e prático com a ajuda das novas tecnologias.
São inúmeros os portais de adoção a nível nacional e tem sido boa prática publicitar estes animais no site institucional da autarquia.
A nossa visão é facilitar esta adoção a nível nacional e de forma transparente e linear no processo de trabalho dos Centros de Recolha Oficiais.
Ou seja, se o animal foi admitido e cumpre os requisitos de adoção, fica automaticamente disponível num único portal nacional.
O cidadão independentemente de viver no Porto ou Algarve pode assim apaixonar-se pelo seu próximo patudo, sem ter de se limitar aos animais existentes na sua proximidade.
Por esse motivo a plataforma Petcare está ligada ao site MyFuturePet – uma plataforma que auxilia nos anúncios de adoção em todo o país.
Aqui, é facilmente possível adotar um animal, pesquisar pelas características do animal que desejamos ou por locais de adoção, encontrar cães e gatos perdidos e ainda conhecer as histórias daqueles patudos que ao fim da sua jornada, encontraram um final feliz.
E é claro que temos uma razão extra!
5. Praticar cidadania
O exercício da cidadania abrange muitos aspetos de como se viver em sociedade, sobre os direitos e deveres dos cidadãos.
Se pararmos para pensar que os animais não são objetos, mas sim seres vivos dotados de sensibilidade própria, tal implica que eles também possuem direitos.
Associação Municípios Terra Quente Transmontana, Associação de Municípios de Terras Santa Maria, Valpaços, Vizela, Ribeira Grande e Vimioso são algumas das autarquias viram a necessidade de oferecer um tratamento especial à gestão dos seus Centros de Recolha Oficiais.
Foram mais de 11 mil animais resgatados e registados para receber o apoio que merecem.
Humanizando a forma como cuidam dos animais do município, deram um passo a frente na cidadania, prezando pelo bem-estar de todos os moradores, humano ou animal.
Na WireMaze, incentivamos boas práticas de cidadania em tudo o que fazemos, seja em prol dos cidadãos ou dos animais. Fique a par de mais artigos como este através da nossa newsletter. E se quiser saber mais sobre a nossa solução para a gestão de centros de recolha oficiais, entre em contacto connosco.
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