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Todos os caminhos vão dar a uma visão do futuro

Quadrilátero, Ponte de Lima e Fernando Pessoa partilham a sua visão.
O segundo dia do Fórum Autarquias do Futuro arranca com o painel Visão. Contamos com a presença de Nuno Cunha da Associação de Municípios Quadrilátero, Paulo Sousa, da Câmara Municipal de Ponte de Lima e Luís Borges Gouveia, da Universidade Fernando Pessoa.
Nuno Cunha, Associação de Municípios Quadrilátero Urbano
“A visão provoca o empenho de todos na missão da organização através do trabalho realizado com base nos objetivos estratégicos”, foi esta a frase que deu início à participação do orador no nosso megaevento.
Nuno Cunha, relembrou-nos que depois da visão “é importante definir a missão e quais os objetivos a alcançar nessa mesma missão para alcançarmos a nossa visão”. É, portanto, um ciclo no qual estes 3 valores estão interligados e dependentes uns dos outros.
A Quadrilátero Urbano tem como visão “um pólo de competitividade territorial de excelência e uma referência como laboratório de inovação urbano e empresarial”, elucidou-nos o orador.
Foi em 2016 que iniciaram esta visão com foco na mobilidade sustentável. Neste momento essa visão almeja a criação de um Centro Inteligente de Mobilidade, tendo sempre em conta as necessidades do cidadão.
Por fim, para alcançar este objetivo, o orador, afirma que têm, neste momento, 3 projetos em curso:
- Sistemas de bilhética integrada;
- Sistemas de informação em tempo real e
- Minho Access Point (MAP) – “Partilhar e conectar informação sobre todas as vertentes da mobilidade”.
Paulo Sousa, CM Ponte de Lima
Nas palavras de Paulo Sousa, o desafio do Município de Ponte de Lima é “ter um princípio de sustentabilidade financeira sendo que os recursos políticos não são ilimitados, como tal, temos que que otimizar ao máximo o que temos”.
O que impede, por vezes, as autarquias de adquirirem projetos inovadores é o risco associado a esse mesmo investimento.
“Precisamos de serviços que aumentem a qualidade de vida a nível socioeconómico”, afirmou Paulo Sousa.
A solução?
Adotarem soluções mais amadurecidas no mercado, reduzindo o risco de investimento.
“Tendo em conta que vivemos numa era digital e temos que ter desmaterialização de processos, criamos serviços dirigidos aos cidadãos e adotamos a nossa estratégia com esse intuito”, sublinhou o orador Paulo Sousa.
A integração de novos sistemas pode-se tornar uma barreira na comunicação. Como tal, na perspetiva de Paulo Sousa, estes devem ser “funcionais, escaláveis ao longo do tempo e não criarem problemas de implementação”.
Em suma, quando falamos de modernização “temos que desenvolver muitas vezes soluções e criar mecanismos em que possamos ouvir e compreender os utilizadores”, finalizou o orador.
Luís Borges Gouveia, Universidade Fernando Pessoa
Deu início à sua participação com uma reflexão:
“Quando falamos de visão estamos a falar de partilha e comunhão. Sendo que a partilha nos convoca para o ser humano e a comunhão para o conhecimento. A visão remete-nos para uma aposta numa posição”.
Há uma necessidade crescente em criar uma visão conjunta que permita resolver diversos problemas que na prática se vão colocando.
Assim sendo, “let’s go to the basics”, afirma o orador.
A gestão de informação é um conceito básico, mas “a forma como gerimos (a informação) é desadequada, porque não tem em conta o esforço que é colocado, o que leva a uma perda de eficiência e eficácia”, declarou Luís Borges Gouveia.
Para o orador, é importante nunca perdermos a noção de que “um território não é só quem nele habita, mas sim todos os que usufruem dele”.
Isto é, devemos ter a noção que a visão, as ações e todas as estratégias implementadas devem ser feitas “por pessoas, pelas pessoas e para as pessoas”, reforçou o orador.
Em conclusão, Luís Borges Gouveia reforça o pensamento de que “uma boa gestão de informação resolve 2 problemas: a execução e o desperdício (de tempo)”.
Acreditamos que os momentos de partilha e a abordagem a um mesmo tema de diversas perspetivas e com diferentes realidades quotidianas é o que nos faz evoluir.
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