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OP Guimarães: “Com a participação surge a responsabilização: da autarquia e dos cidadãos”

A 5ª edição de Orçamento Participativo de Guimarães alcançou um aumento da participação pública. Entrevistamos a Dra. Adelina Paula Pinto, Vice-Presidente da autarquia de Guimarães, que partilhou connosco algumas ideias chave para um OP de sucesso.
Entre 17 propostas escolhidas para a votação, 6 venceram esta edição. O destino de 234 000€ foi decidido pelos vimaranenses.
Nível 1 – Intervenção com população > 4 000 habitantes (mínimo 500 votos)
- Desporto para todos (50 mil euros)
- Requalificação dos pontilhões entre brito e silvares (50 mil euros)
- Projeto OfiSénior (25 mil euros)
Nível 2 – Intervenção com população < 4 000 habitantes (mínimo 10% votos)
- Requalificação da Nascente do Rio Selho (31 mil euros)
- Escola de Saberes (42 mil euros)
- Reavivar Memórias (36 mil euros)
O número de propostas em 2018 aumentou comparado com a última edição, foram apresentadas 13 propostas na área da Sustentabilidade Ambiental, 8 propostas na área do Voluntariado e Solidariedade e 6 propostas na área da Cultura. O número de votos também aumentou, mais de 4 mil votos foram registados nesta edição a grande maioria efetuada através de SMS.
A Dra. Adelina Paula Pinto responde às nossas questões
O número de propostas e de votos foi bastante superior ao ano anterior. Qual foi a estratégia da autarquia para atingir estes resultados?
Adelina Paula Pinto: Para um aumento da participação, quer ao nível das propostas apresentadas quer ao nível do número de votos, é essencial uma forte campanha de proximidade e de apresentação do projeto Orçamento Participativo. A aposta da disseminação da iniciativa passa também pela publicidade nos meios tradicionais: imprensa local, mas com a clara aposta nas redes sociais e nos canais de comunicação da autarquia.
Quais são os fatores essenciais para um OP de sucesso?
APP: O envolvimento dos cidadãos é o fator essencial. Quando os mesmos sentem que "fazem parte" do processo, tudo se torna mais simples e a sua mobilização em torno das ideias e a partilha da necessidade de participação cívica são as bases para um OP de sucesso.
Para as autarquias que não implementam o Orçamento Participativo qual seria o seu conselho?
APP: Envolver, comunicar e tornar os cidadãos uma parte ativa do processo. Desde a apresentação das propostas até à fase de votação. Simultaneamente.
Como vê a relação entre a autarquia e os cidadãos após a implementação desta componente de democracia participativa?
APP: Com a participação surge a responsabilização: da autarquia e dos cidadãos. O sentido de pertença é sem dúvida o "motor" do sucesso nas iniciativas de participação pública. A melhor forma de ter uma edição de sucesso do OP é a implementação dos projetos, que desta forma torna todo o processo transparente e com resultados práticos.
A autarquia recorreu à solução wmOP como plataforma de seleção para a recolha de propostas e votos. Parabéns a todos os vimaranenses e continuem o bom trabalho!

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