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Estamos todos ligados: o poder das redes sociais

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A presença digital tornou-se um dos requisitos básicos para a divulgação e visibilidade das autarquias.
Com isto pode-se afirmar que as entidades que não estejam presentes, estão já um passo atrás para conquistar os seus cidadãos.
Felizmente já muito avançamos nos últimos 20 anos, onde apenas uma pequena parte das câmaras municipais mantinha um site, bem como um punhado de juntas de freguesia. A realidade é que 100% das câmaras municipais já usam o site para comunicar, bem como a larga maioria das juntas de freguesia.
Os avanços que se têm verificado nas tecnologias de informação, nomeadamente nas que permitem interação com e para o exterior, permitem disponibilizar ferramentas essenciais na dinamização e inovação na área da comunicação.
Esta funciona como pólo agregador para a capacidade de inovar, informar e atrair visitantes, proporcionando uma boa qualidade de vida aos seus munícipes/fregueses, nomeadamente, com práticas sustentáveis. Por isso, cada vez mais, as autarquias autarquias trabalham no sentido de se tornarem “cidades digitais”.
A forma como as autarquias fazem a sua comunicação, interna ou externa, é importante!
Uma comunicação interna eficaz, entre os vários serviços, divisões e departamentos, permite ter como resultado informação eficiente, rápida e correta, características fundamentais para que a comunicação que é apresentada em público também o seja.
Ao longo dos anos, as Câmaras Municipais acentuaram a sua presença na Internet, tendo vindo a crescer e a utilizar cada vez mais este meio, e complementando com o uso das redes sociais como o Facebook, Instagram, entre outras, para divulgação dos seus programas e atividades.
Já os sites institucionais funcionam como repositórios de informação fidedigna, nomeadamente contendo informação sobre aquela localidade, informação relacionada com a atividade municipal ou ainda como agregador de serviços ao cidadão. São exemplos disto os serviços online, sites de transparência, emissão de plantas, reporte de ocorrências entre outros.
Todas estas ferramentas digitais devem ter por base, fomentar a participação e divulgação de informação, visando implementar estratégias de modernização de serviços a par do envolvimento da comunidade nas atividades da autarquia.
Estar na Internet, significa maior acessibilidade e maior facilidade em chegar às pessoas!
Hoje em dia é raro o município que não esteja presente através das redes sociais, partilhando assim as suas novidades quase em tempo real. Desta forma, a informação ao cidadão torna-se assim imediata.
Numa conversa com Miguel Araújo, Coordenador do Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Ílhavo, tentamos perceber qual o papel das plataformas digitais nas autarquias.
Wiremaze: Qual o impacto das redes sociais nas autarquias?
Miguel Araújo: Pela massificação do uso das redes sociais, torna-se claro que o seu uso tem um significativo impacto na governação autárquica.
O que não significa que seja, em tudo, um impacto positivo.
A proximidade com as populações, o uso desmedido das várias plataformas, a falta de uma identidade comunicacional pode transformar-se num grave problema de gestão de comunicação.
A par disso, para autarquias com recursos (humanos, técnicos e financeiros) reduzidos torna-se uma tarefa inglória o acompanhamento devido e eficaz de tudo (da responsabilidade das autarquias) o que se passa nas redes.
WireMaze: Serão as redes sociais essenciais nos dias de hoje ou apenas o site é suficiente?
Miguel Araújo: Tenho algumas dúvidas que sejam “essenciais”. Primeiro, em comparação com o site, há um pormenor que é importante: a informação nas redes sociais não é controlada, não se controla o impacto da informação. Ao contrário dos sites.
No entanto, não sendo “essenciais”, não deixam de ser um veículo importante para difusão e massificação de informação, complementando todos os outros suportes que possam existir.
WireMaze: Quais as vantagens da utilização das redes sociais por parte das autarquias?
Miguel Araújo: Direcionar a informação para um determinado público (target) e poder massificar a comunicação.
WireMaze: Quais as boas práticas que as autarquias devem praticar para uma boa comunicação com os cidadãos?
Miguel Araújo: Verdade, transparência, clareza e pertinência na comunicação.
Regularidade, sem excesso. Diversidade, mas enquadrada nas necessidades dos munícipes e do município.
WireMaze: As autarquias devem concentrar a sua comunicação para poucas redes sociais ou no máximo possível das mesmas?
Miguel Araújo: A comunicação deve enquadrar-se na tipologia e número de plataformas em função de objetivos traçados quanto ao alcance, público e conteúdo a comunicar.
Obviamente que um maior número de redes sociais implica uma maior capacidade de gestão e controle da informação e das plataformas.
WireMaze: Se o impacto orgânico nas redes sociais é bastante diminuto, como é que se consegue contornar essa situação?
Miguel Araújo: Depende das razões desse impacto orgânico diminuto. Pode ser, por exemplo, por excesso de publicações e de informação que retira impacto à comunicação. Há que estabelecer metas e tetos de publicações diárias ou semanais.
Também pode ser pela falta de importância e empatia com a informação que é divulgada, seja pelo conteúdo, seja pela forma.
Ou ainda, porque não está direcionada para o público-alvo, seja ele geral ou específico (por idade, por interesses, por sexo, etc.)
Há também a necessidade de se encontrarem mecanismos de difusão da informação, para que a mesma, através de partilhas e alcances, possa sair fora da bolha da página ou da conta na rede social.
Desta forma chegará a um maior número de pessoas.
Concluímos que as autarquias têm de percorrer um caminho desafiante no que diz respeito à modernização administrativa e ao uso massificado de ferramentas digitais. Só desta forma a informação e respetiva comunicação será eficaz!
Os cidadãos estão cada vez mais exigentes, quer quanto à assertividade, quer quanto à rapidez com que a informação lhes é facultada.
O grande desafio para as autarquias que pretendem continuar a mostrar a modernidade do seu trabalho e dos seus projetos, passa por uma presença digital clara e transparente ao nível da comunicação, conseguindo assim chegar a todas as pessoas que cada vez mais recorrem aos meios eletrónicos como forma de obtenção de informação e interação.
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