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Erros e acertos da cibersegurança nas Câmara Municipais
Saiba quais são as maiores ameaças à segurança tecnológica do seu município e como o proteger de ataques cibernéticos.

Se a modernização administrativa e a desmaterialização dos processos vieram ajudar o serviço público, por outro lado trouxeram novos desafios, e um deles tornou-se um grande problema para as autarquias: os ciberataques.
“Durante o primeiro trimestre de 2023, o número de incidentes de cibersegurança registados pelo CERT.PT decresceu 38% face ao período homólogo, passando de 754 registos em 2022 para 470 em 2023. Contudo, este valor representa uma subida de 28% relativamente ao último trimestre de 2022, no qual se registaram 366 incidentes”.
Este é um dos destaques do último relatório Riscos & Conflitos 2023, do Observatório de Cibersegurança do Centro Nacional de Cibersegurança de Portugal. Infelizmente, está é a realidade em que vivemos, vários ciberataques, como os que aconteceram mais recentemente nas Câmaras Municipais de Odemira e de Oliveira do Hospital.
A segurança da informação é um assunto crítico para as instituições públicas, uma vez que lidam com dados sensíveis, relacionados não apenas com os seus cidadãos e colaboradores, mas também com os serviços da própria autarquia, como dados financeiros e acessos restritos a recursos.
É necessário estar alerta e reconhecer as ameaças mais relevantes no momento, que se tornaram cada vez mais frequentes, como o ransomware, a cibersabotagem/indisponibilidade, malware de furto de credenciais, o phishing/smishing/vishing, outras formas de engenharia social e o comprometimento de contas/tentativa de login.
Para estar preparado contra essas ameaças e combater estes problemas desde a sua origem, é preciso, antes de mais, saber identificar onde estão as falhas e, assim, explorar as possíveis soluções para eliminar.
Portanto, apresentamos os erros mais comuns no campo da cibersegurança nas autarquias, explorando as razões por trás dessas falhas e destacando as melhores práticas para proteger os dados municipais.
ERROS
1. Falta de consciencialização
Um dos erros mais comuns nas autarquias. Muitas vezes, os colaboradores não são sensibilizados, ou até mesmo treinados adequadamente, para reconhecer ameaças cibernéticas ou adotar práticas seguras. Isso pode resultar em ações negligentes, como clicar em links suspeitos ou abrir anexos de e-mails maliciosos, que podem levar a violações de segurança.
2. Fraca gestão de senhas
Senhas fracas ou reutilizadas em diversos sistemas em simultâneo são um perigo. Uma autenticação fraca pode abrir as portas para ataques incapacitantes, dando acesso não autorizado a sistemas e informações confidenciais. É crucial incentivar práticas de gestão de senhas seguras, como a utilização de senhas complexas, alteração regular das mesmas e ainda o uso de soluções de autenticação multifatorial.
3. Falta de atualizações de software
Não manter os softwares atualizados é um erro que pode deixar as autarquias vulneráveis a ataques. As atualizações geralmente contêm correções de segurança importantes que abordam vulnerabilidades conhecidas. Ao negligenciar a aplicação dessas atualizações, as autarquias estão a deixar abertas as portas para ataques que exploram falhas já detetadas.
4. Falta de backup e recuperação de dados
A falta de backups regulares e de um plano de recuperação de dados é um erro grave que pode ter consequências devastadoras. Um ataque cibernético pode resultar na perda ou criptografia de dados essenciais, prejudicando a capacidade das autarquias de fornecer serviços aos cidadãos. Ter um sistema de backup robusto e testado regularmente é essencial para proteger os dados municipais e garantir a continuidade dos serviços em caso de incidente.
ACERTOS
1. Consciencialização e formação em segurança cibernética
Independentemente dos departamentos. Isto inclui a sensibilização sobre as ameaças mais comuns, as práticas seguras de navegação na Internet, uma gestão eficaz de senhas e reconhecimento de ataques de phishing. Ao capacitar os colaboradores com conhecimentos adequados, é possível reduzir significativamente o risco de violações de segurança.
2. Implementação de políticas de segurança
Desenvolver e implementar políticas de segurança cibernética abrangentes é uma ótima forma de defesa. Elas podem abordar questões desde a gestão de senhas em dois fatores e o uso correto de dispositivos móveis, até ao acesso a dados confidenciais, o uso de VPNs e às responsabilidades dos funcionários em relação à segurança da instituição. Ao estabelecer diretrizes claras e exigir a conformidade, é possível promover uma cultura de segurança eficiente e eficaz.
3. Monitorização e deteção de ameaças
A implementação de soluções de monitorização e deteção de ameaças é essencial para identificar e responder rapidamente a ataques cibernéticos, evitando grandes consequências. Ao utilizar as ferramentas adequadas, as autarquias podem monitorizar atividades suspeitas nos seus sistemas, detetar tentativas de intrusão e responder prontamente a incidentes de segurança.
4. Parcerias com especialistas em cibersegurança
As autarquias podem beneficiar-se ao estabelecer parcerias com especialistas em cibersegurança. Essas empresas possuem conhecimentos especializados para identificar vulnerabilidades, avaliar riscos e implementar medidas de segurança adequadas. Ao contar com a experiência desses profissionais, as autarquias podem fortalecer a sua postura de segurança cibernética de forma eficaz.
A cibersegurança é uma preocupação essencial para as instituições públicas, dado o volume de dados confidenciais que gerem.
A WireMaze tem o cuidado de garantir todos os protocolos de segurança necessários nas suas plataformas, seguindo elevados padrões de controlo de qualidade e proteção de dados previstos na lei.
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