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Em prol do cidadão, Odemira garante o pódio no IPIC
A autarquia sente-se com o “dever cumprido” diante do sucesso da implementação de soluções que oferecem mais qualidade e celeridade aos serviços e atendimentos aos seus munícipes.

A Câmara Municipal de Odemira ficou classificada em 1.º lugar no Ranking Global do IPIC 2021, divulgado no final de 2022, além do também 1º lugar no ranking do critério “Conteúdos: Tipo e Atualização” e o 3º lugar no critério “Participação”.
A conquista do pódio e das demais colocações, reflete o grande trabalho constante feito pela autarquia em prol do seu cidadão. A busca pela melhor qualidade dos serviços, da transparência e celeridade dos processos, do acesso simplificado a toda e qualquer informação.
Cada um destes pontos ajudou a construir uma relação de proximidade e de confiança na comunidade de Odemira. E esta é uma conquista da qual a autarquia se orgulha imenso.
Entrevistamos Hélder Guerreiro, Presidente da Câmara Municipal de Odemira, e falamos sobre o processo por trás deste reconhecimento dado pelo IPIC, a reação da equipa interna e dos próprios munícipes, além de discutir as oportunidades e desafios para o futuro do Município.
WM: Trabalharam em específico para este ranking ou este resultado é fruto do macro plano da autarquia?
HG: Não existiu um trabalho específico e dedicado para o ranking. Acompanhamos o estudo desde os resultados de 2012, é uma ferramenta importante que permite identificar problemas, oportunidades de melhoria, mas também a validação de opções. Ao longo dos anos, foram afinados procedimentos e introduzidas diretrizes, que são hoje a base da presença digital do Município. Existe um trabalho de benchmark contínuo, uma recolha e análise de boas práticas e um acompanhar da analítica de consulta do portal. Esta é informação valiosa, que ajuda a compreender a eficácia das opções tomadas bem como a necessidade de ajustar formas de comunicar, disponibilizar e organizar a informação.
WM: Que benefícios a implementação destes processos trouxe para a autarquia?
HG: O primeiro objetivo de uma autarquia é servir o cidadão, estar disponível para ouvir e ajudar a resolver os problemas que surgem diariamente. Com essa premissa em mente, todos e quaisquer processos que sejam implementados com o foco na resolução, na disponibilidade, na celeridade e simplicidade de acesso aos serviços e à informação, são sempre ganhos e representam um fortalecimento no sentimento de pertença e confiança entre os munícipes e a instituição, representam também um incremento na eficiência interna e no sentimento de dever cumprido.
WM: Quais os esforços realizados para alcançar este pódio no ranking IPIC?
HG: Não existiu um trabalho ou um esforço específico para alcançar o pódio. O esforço existe, num contexto diário em prol da disponibilização de informação e recursos que facilitem a vida dos cidadãos.
WM: Quais as dificuldades encontradas durante o processo de modernização da presença digital da instituição?
HG: Existe sempre alguma resistência à mudança, diria que essa foi / é a maior dificuldade. Como sabemos, num primeiro momento é sempre complicado colocar em causa caminhos já estabelecidos e metodologias implementadas. É complicado desconstruir o “sempre foi assim”, sem uma base analítica, ou até mesmo um pequeno conjunto de ensaios com colegas / cidadãos que permita demonstrar que peças com textos curtos, simples, e ilustrações com maior capacidade de “engagement”, se traduzem em melhor informação por oposição a textos muito densos e repletos de gíria interna e sem qualquer ilustração. Que a estrutura da informação numa página deve ter em consideração o público a quem se dirige ou a tipologia de informação nela presente. Todas estas questões levam tempo até que os vários intervenientes compreendam a importância da sua pegada num espaço que é de todos, e que depende de todos para ser a sua melhor versão.
WM: Qual foi a reação das equipas da autarquia ao saberem que receberam tal condecoração?
HG: Foi uma surpresa. Procuramos fazer diariamente o nosso melhor, por isso acreditávamos que existiria uma melhoria relativamente ao ranking de 2019 e que esta se podia traduzir numa subida interessante na tabela pelo que alcançar o top 10 já seria um indicador relevante. O pódio é um orgulho, mas também uma responsabilidade acrescida. Procuraremos transformá-lo em força extra para avançar com algumas alterações que consideramos necessárias com vista à prestação de um serviço ainda melhor, mais próximo e mais acessível.
WM: Qual é o feedback que a autarquia recebe dos munícipes com relação à sua presença digital?
HG: É maioritariamente positivo. Existem pontualmente pedidos de ajuda para encontrar informação, mas que na sua maioria representam um desconhecimento da lógica de organização do portal comparativamente a outras soluções que os cidadãos possam estar mais habituados a utilizar. O Portal Municipal já tem alguns anos, temos vindo a acompanhar as evoluções necessárias para garantir uma consulta e navegabilidade ajustadas às necessidades, procurando manter uma base estável.
WM: Quais os conselhos que dariam para as instituições que ainda não modernizaram a sua presença digital e almejam entrar no top 10 do IPIC?
HG: A aposta na modernização e na presença digital não deve ser vista como uma opção, mas como uma necessidade. Se num passado recente poderiam existir dúvidas relativamente à importância destas soluções, os dois anos de pandemia vieram demonstrar que fizeram e devem continuar a fazer toda a diferença.
Afirmar que o concelho A ou B nos leva ao top 10 do IPIC seria pouco prudente. Não existem duas realidades iguais, pelo que a implementação de estratégias e processos carece sempre de uma forte adaptação e reformulação local. Ainda assim, e para além do benchmak já mencionado anteriormente, reforçamos a necessidade de acompanhar regularmente a analítica do portal e esta é provavelmente o melhor barómetro que todos têm para fazer opções e testar soluções. Ao contrário de outras páginas web, os portais das autarquias são plataformas tendencialmente densas e com muita informação, são a montra da entidade 24/7, e devem ser a garantia de informação de confiança e credibilidade. É crucial que a pesquisa funcione corretamente e permita encontrar informação de forma simples. É fundamental que os conteúdos estejam organizados com o foco na consulta e não no reflexo do funcionamento interno dos serviços. Avaliar em que medida as opções presentes nos vários tipos de conteúdos disponibilizadas estão a resultar, estar atento para a necessidade de facilitar o acesso a determinada informação num momento específico de maior procura. Não menos importante é analisar se a interação com os conteúdos existe, se estes chegam ou não aos públicos-alvo pretendidos e se os diferentes locais de consulta, equipamentos e resoluções permitem ou não a experiência de utilização desejada. Alguns destes pontos parecem simples e não são novos para ninguém, mas são muitas vezes o motivo pelo qual a experiência de utilização falha e isso tem um impacto direto na avaliação que os cidadãos fazem e transmitem acerca da entidade.
WM: Este é um trabalho em constante melhoria. Qual ou quais os próximos passos?
HG: O primeiro passo será o de seguir o caminho traçado até agora, procurando acompanhar as novas tendências, as boas práticas nas áreas mais relevantes, e compreender a eficácia do trabalho que é feito. Temos noção de que podemos melhorar e incrementar valor no serviço que prestamos em algumas áreas do contexto digital e serão esses os passos seguintes: disponibilizar mais serviços online, melhorar a acessibilidade e a experiência de utilização, avaliar novas formas de interação e contacto com o munícipe e disponibilizar dados abertos relevantes para a comunidade.
A WireMaze orgulha-se de fazer parte deste projeto e de ter auxiliado a Câmara Municipal de Odemira a atingir o seu potencial.
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