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5 estratégias de xadrez para aplicar no seu município

Saiba como os princípios basilares deste jogo milenar podem auxiliar na forma de gerir a sua equipa interna.
O xadrez é um dos jogos mais antigos e populares do mundo, sendo praticado por milhões de pessoas em torneios, clubes e escolas. Para jogar e ser bem-sucedido é preciso raciocínio lógico, visão estratégica e muito treino.
Este não é um jogo de sorte ou de acaso nem requer habilidade física. O que vale é o intelecto e a capacidade do jogador prever os movimentos do adversário e contra-atacar até chegar ao xeque-mate.
É muito comum usar o xadrez como uma metáfora para diversas áreas do mundo dos negócios, como administração, liderança e empreendedorismo. Nesse sentido, porque não aplicá-lo ao universo das instituições públicas?
Afinal, muitas lições podem ser aprendidas nesse jogo: persistência, versatilidade, planeamento e análise crítica.
De facto, as autarquias e entidades públicas, podem beneficiar muito com a aplicação de alguns dos princípios basilares do xadrez na sua gestão. As vantagens não só atingem as equipas internas como também melhoram a qualidade dos serviços prestados à população.
Acha que uma coisa não tem nada a ver com a outra?
Então prepare-se! Este artigo vai mostrar-lhe 5 estratégias do xadrez que vão mudar a sua perspetiva.
Estratégia bem definida
Um bom xadrezista é, sem dúvida, um estrategista por excelência. É preciso ter uma visão ampla e diferenciada sobre o tabuleiro para perceber as diversas formas de ganhar ao adversário.
Para haver este embate de estratégias é preciso planeamento, com objetivos a serem cumpridos a cada jogada para assim se alcançar a grande vitória. Sem uma estratégia bem definida é muito provável que o jogador seja varrido do tabuleiro em poucos movimentos – há casos em que apenas 3 movimentos já chegam para um xeque-mate inevitável.
Assim como no xadrez, também as instituições públicas necessitam de uma estratégia bem definida. Elaborar um bom plano de ações, com etapas bem delineadas, em prol de um objetivo: a satisfação do cidadão.
Cada movimento, seja interno ou externo, vai traduzir- se numa consequência. Saber exatamente que peças mexer, que campanhas realizar, que incentivos oferecer, que serviços melhorar. É preciso saber jogar com estes fatores e conjugar todas as necessidades, para aprimorar a relação com o munícipe.
Conheça cada peça e as suas capacidades
Um tabuleiro de xadrez contém 16 peças para cada jogador usar como bem entender. Cada uma delas tem uma característica específica e crucial para o desenvolvimento das estratégias.
Um exímio xadrezista sabe como usufruir do potencial de cada peça, fazendo com que elas trabalhem em conjunto para atingir os objetivos da melhor forma possível – e quanto mais célere este processo for, melhor ainda!
Nas autarquias, a dinâmica é a mesma. O autarca, ou os líderes dos departamentos, têm de saber extrair o melhor de cada colaborador. Mas não estamos a falar sobre espremer como uma laranja! É preciso conhecê-los, saber das suas frustrações e anseios, para que os possa motivar e inspirar a dar o seu melhor.
Aprimorar as habilidades dos colaboradores é uma ótima solução. Incentivar o desenvolvimento pessoal e profissional também. Melhorar a comunicação interna e a gestão documental são opções que trazem inúmeros benefícios – tanto para a equipa como para o município.
Na gestão de um município, cada peça é fundamental e tem a sua devida importância. Se um delas (ou um conjunto delas) não estiver em sintonia com a estratégia traçada, todo o plano cai por terra.
Estude as referências no mercado
O xadrez é um jogo de técnica, que requer um pensamento lógico por trás de cada movimento. E é claro que não se aprende da noite para o dia. A maioria dos jogadores famosos só atingiram o patamar da excelência com muito treino e estudo.
Um bom xadrezista sabe que é preciso avaliar os adversários, conhecer bons exemplos de táticas que pode utilizar para atacar ou defender. Tal exige muito estudo e dedicação. Seja através de manuais, livros de referência ou até mesmo observando outros jogadores de sucesso.
O importante é absorver conhecimento. Ao estudar o sucesso (e também os fracassos!) de quem encarou desafios semelhantes enriquece a sua experiência.
Um bom benchmarking nunca prejudicou ninguém. As entidades públicas precisam de aprender umas com as outras. Trocar boas práticas, partilhar oportunidades e obstáculos, testar e questionar o que pode ser melhorado.
Tudo isto faz parte de um processo de aprendizagem ao qual todos estamos sujeitos ao longo da vida.
Recupere de imprevistos rapidamente
Já dissemos que o xadrez é uma batalha estratégica, mas muitas vezes não contamos com imprevistos no meio do caminho. Infelizmente, eles fazem parte do jogo.
Quando menos esperamos, uma das peças mais valiosas para uma sequência de jogadas acaba por ser eliminada e perdemos o rumo. Porém, nunca desespere! É justamente em situações como estas em que tudo pode correr mal que se perde o controlo e, por consequência, o jogo.
Por mais que a jornada esteja pré-definida, existem muitos fatores externos que podem acabar com os nossos planos. Tal como numa partida de xadrez, é preciso saber recuperar o fôlego, repensar a estratégia e partir para um novo contra-ataque.
No mundo autárquico haverá sempre imprevistos, seja no ambiente interno ou externo. Haverá situações em que todo o planeamento terá de ser adaptado para uma nova realidade. Foi exatamente o que todos os municípios passaram com a pandemia, por exemplo.
Atualmente, mais do que nunca, é preciso ter a capacidade de analisar o cenário, avaliar as perdas e reagir rapidamente. Afinal, os cidadãos dependem disso.
Esteja pronto para fazer sacrifícios
Ninguém gosta de perder. Seja no jogo ou na vida, o sentimento de perda é devastador. Desde muito pequenos aprendemos que sempre haverá um vencedor e um perdedor e é preciso saber lidar bem com isso.
No xadrez, fazer sacrifícios de algumas peças essenciais faz parte do jogo, desde que controlado e com a consciência de que aquele fim é justificado. Ao fazê-lo, o jogador coloca-se propositadamente em desvantagem diante do adversário, mas com a intenção de construir o cenário perfeito para a vitória.
A lógica aqui é perder para ganhar. Faz sentido? Faz!
Sacrificar certos processos pode ter um impacto negativo de imediato, mas os benefícios futuros são muito melhores. Numa perspetiva geral, apostar na modernização administrativa pode assustar, pois tudo que é novo e desconhecido gera inseguranças.
Contudo, são muitas as vantagens deste progresso. Rentabilizar o tempo, os esforços, os recursos; oferecer mais qualidade no atendimento e nos serviços; potencializar a gestão em todos os sentidos.
É preciso decidir quais são as prioridades, visando sempre o melhor para a instituição e os seus colaboradores, mas principalmente para os cidadãos que contam com o seu poder local.
Quem poderia imaginar que o xadrez pudesse nos ensinar tanto sobre o universo autárquico? Na gestão ou no tabuleiro, a verdade é única: estratégias, persistência e visão analítica são peças fundamentais para alcançar a excelência.
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